maquinas
Mesmo com o retrocesso tecnológico provocado pelas tempestades eletromagnéticas que antecederam o impacto, as máquinas no universo de Inanis continuaram a coexistir com a humanidade. Entre a massa disforme de lixo eletrônico que passou a compor a paisagem de um mundo devastado, muitas I.A.s permaneceram ativas, ainda que com falhas e danificadas pelo tempo e pela radiação. Além dos novos autômatos elaborados por sociedades que detinham recursos e infraestrutura para tal. Seja em qualquer um dos casos, as máquinas foram igualmente moldadas ao novo mundo.
Fossem elas constructos criados para servirem seus senhores, como os robôs de ataque e contenção desenvolvidos pelo conglomerado Sovereign; ou fossem elas I.A.s desestabilizadas que, sem supervisão ou propósito definido, aprenderam a sobreviver por si em um mundo cruel e vazio; novas máquinas passaram a povoar as terras em Inanis.
Sovereign

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As máquinas Sovereign são desenvolvidas e atualizadas com grande frequência nos polos de robótica do conglomerado. Devido a isso, não é incomum encontrar robôs cujo código numérico indica dezenas de iterações anteriores. Os modelos desenvolvidos nesses polos são produzidos de acordo com a disponibilidade de recursos e a prioridade do modelo nas fábricas conhecidas como Antros.
Todas as máquinas da Sovereign seguem regras de construção e desenvolvimento provenientes dos Princípios da Soberania, estes que idealizam, higienizam e enaltecem a essência e soberania da espécie humana. Tal fato implica no conceito de a inteligência ser considerada uma dádiva superior da espécie humana. O que serve como pretexto para a proibição do uso de inteligências artificiais ou métodos de funcionamento automáticos das máquinas. Todo maquinário Sovereign exige a conexão direta com um nexor para seu funcionamento.










